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Resenha - Trono de vidro




Olá, olá! Mais uma resenha para os nossos arquivos, e desta vez, uma resenha sobre um livro que é minha alma gêmea, um livro sobre fantasia e aventura medieval. Eu confesso que comprei este livro porque achei a capa linda, mas não me arrependi nem por um segundo de tê-lo comprado. Confesso também que não dava muito para essa história, mas me surpreendi muito com a qualidade. 




   "E se Cinderela não tivesse ido ao baile para dançar com o príncipe, mas sim, para matá-lo?" Assim nasceu Trono de vidro. Uma saga de pouco reconhecimento, da qual poucos já leram, mas que é apenas questão de tempo para que se torne uma febre literária. Com um enredo fantástico e diferenciado, a autora Sarah J. Maas leva os leitores para o mundo em que a personagem Cealena Sardothien vive e encara seus desafios em busca da liberdade.

   O livro se inicia após 1 ano da captura da famosíssima assassina Celaena Sardothien. A garota fora capturada e levada para as minas de sal de Endovier, uma prisão escravista para inimigos do rei. Sendo obrigada a sobreviver das piores maneiras durante todo os meses anteriores, Celaena vê sua única oportunidade de ficar livre quando o capitão da guarda real, Chaol Westfall, e o Príncipe do reino, Dorian Havilliard, a visitam com um pedido em mente. Que a famosa assassina de Adarlan concorra em nome do Príncipe em um concurso para eleger o campeão do rei. Um campeão que ficaria a mercê dos desejos podres do rei por alguns anos, e então, liberto.

   Celaena, que sonha com sua liberdade, se vê dentro do covil inimigo. O castelo do rei. O castelo de vidro. Em meio a um mar de traições, romances, brigas e mistérios, a trama vai sendo formada. A competição se inicia e o passado da garota começa a vir à tona, os mistérios do rei começam a atormenta-la e algumas amizades a fazem duvidar sobre seus próprios propósitos. Toda a trama é formada em volta da competição e dos absurdos que a cercam, e a todo o tempo você torce pela vitória da assassina, mesmo sabendo dos perigos que cercam a corte. O livro passa uma energia a todo o tempo, não existe parte parada ou chata, é tudo feito em um ritmo alucinante.

   Eu sou extremamente suspeita para falar sobre esse livro/saga, pois é um de meus favoritos. Sou uma grande fã do gênero fantasia, e posso afirmar que este livro é muito especial. Ele é diferente de todos os tipos de enredos, ele segue sua própria linha de eventos, e faz com que você se apaixone pelos personagens quase que instantaneamente
.
   Chaol Westfall, Dorian Havilliard e Celaena Sardothien formam o trio principal da história, e juntos irão guiar a trama para um rumo extraordinário. Com uma pitada medieval, o livro te carrega para um sentimento nostálgico.

   Os personagens são tão cativantes que você já se apega a eles no começo de tudo. Cada um tem uma característica especial que os difere totalmente de outros personagens. Celaena, que é uma ardilosa assassina, sabe quando mostrar cada lado seu sem perder sua essência. E isso é o que eu mais me admirei na criação dessa personagem principal; Sarah J. Maas conseguiu passar aos leitores que as pessoas tem várias lados, e que só irá mostra-los quando quiser. Celaena é feminina quando quer, bruta quando precisa, e tudo isso sem perder seu toque humorístico, irônico e sagaz. Uma personagem feminina forte.

   Chaol Westfall é um daqueles personagens leais a seus cargos e que não admitem erros ou injustiças. É um servo leal do rei, e obediente a qualquer superior. Mas ainda sim, essa descrição não o torna um personagem comum. Pois ele é apaixonante e cativante, um personagem que segue seus ideais e cativa as pessoas com sua boa conduta. 

   Ainda temos Dorian Havilliard... O grande príncipe de Adarlan. Para mim, Sarah o deu uma personalidade incrível! Ela fugiu da linha "príncipe egocêntrico que obedece cegamente seu pai", ela conseguiu fazer um príncipe que realmente faça jus a seu título. Ele é incrível, Dorian usa seu título para tentar mudar a cabeça do pai e diminuir sua tirania, ele é egocêntrico ao ponto certo, e acima de tudo, tem bom coração. Porém, ele não permite que o façam de tolo. Ele foi uma jogada linda da autora. Um personagem instigante e excêntrico que te faz vibrar com cada piada e situação que arranja.

   Na minha não muito humilde opinião, este é um livro obrigatório aos amantes da fantasia medieval. Uma leitura cativante com uma narrativa ainda mais cativante. Uma narrativa leve e fluida que te leva facilmente às últimas palavras.

   Outra coisa sobre o livro que eu amo muito, é a capa brasileira. Na nossa versão, Celaena aparece com vestes de batalha e com armas em mãos, e na contra-capa, ela aparece de costas e trajada com um vestido de gala, junto de duas armas, as mesmas armas da capa frontal; Eu adoro isso pois dá a entender que por trás da assassina, existe uma mulher, e que antes da mulher, existe uma assassina. Essa jogada da autora com a capa, para mim, foi uma jogada de mestre. Você começa a decifrar a Celaena a partir disso, e isso me deixou fascinada. 

Capa e contra-capa de trono de vidro

   Não há palavras suficientes para expressar o quanto eu me surpreendi ao ler este livro. É uma leitura que muito recomendo. A saga "Trono de vidro" será composta por 6 volumes, e 2 já foram lançados no Brasil, com previsão do terceiro ser lançado em junho pela editora Record. Em breve, trarei a resenha do segundo volume "Coroa da meia-noite" para vocês.

   Espero que tenham tido uma pitada de curiosidade ao ler essa resenha, beijo e até logo *-*

Aye o/



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